sábado, 21 de setembro de 2013

curta ESTOCOLMO




Lançamento oficial do curta ESTOCOLMO



18 DE OUTUBRO - 20H 

SESC RIO PRETO - SP 

ENTRADA FRANCA


19 DE OUTUBRO - 20H
SALA OCTÁVIO LIGNELLI - MARÍLIA - SP

ENTRADA 1 Litro de Leite que serão doados para Entidades Assistenciais da cidade

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Vanguart Disco 1 #Vanguart

Repassando a discografia

Esse é o 2º repassando a discografia do blog. 
(O 1º foi dos Titãs! Clique aqui para ler)



Banda: Vanguart
Disco: Vanguart
Ano: 2007



Hoje é dia de Vanguart! Na minha opinião, a melhor banda que surgiu nos últimos tempos!
Não me lembro qual foi a primeira vez que os ouvi, nem onde. Se não me engano, a musica foi Semáforo e achei tão juvenil e tão amadurecida! Gostei de primeira! Pouco tempo depois meu marido comprou o CD e até hoje é o mais tocado no nosso carro! Este ano tivemos o privilégio de assistir ao show ao vivo na virada cultural de Barretos - Sp! 

Clique aqui para ouvir todas as faixas deste cd!
Segue abaixo os videos das minhas favoritas! Até as próximas!!!

Cachaça 


Para abrir os olhos


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Filme: Um sonho possível



O filme Um sonho possível, é baseado na história do jogador de futebol americano Michael Oher (Quinton Aaron), que com aproximadamente 17 anos foi tirados do meio do lugar nenhum por uma família que o adotou e deu a ele casa, condições de estudo, alimentação e o principal: a própria família. Ele tinha tudo para ser só mais um no trafico, mas seu destino foi imensamente melhor. 

Primeiramente, o tema me interessou muito, pois sou a favor da adoção, especialmente no caso de pessoas que não preenchem o requisito pele "branca e bebe". 
Os processos de adoção, muitas vezes, poderiam ser menos demorados se o ideal das pessoas não fosse tão ariano. Não sou mãe (mas conheço várias), mas acredito que o amor que você dá para uma criança branca com 1 ano de idade, deveria ser o mesmo que uma criança de 7 anos, negra, deveria receber. Este assunto é muito complexo e este post é dedicado mais ao filme do que ao tema adoção (voltarei rs), então, vamos lá... 

Ao longo do filme, eu tinha a impressão de que, a qualquer momento, Anne (Sandra B) iria ser vencida pelos comentários preconceituosos das amigas e o tiraria de sua casa. Mas ela não o fez! Manteve os seus ideais até o fim! Eu disse ao meu marido: "Que casal hein!" Fiquei feliz por existirem pessoas assim!

Como eu sempre digo, isto não é uma resenha, mas o filme vale muito a pena! 

                                                       Família de Michael Oher no filme
                                       
                                                  Família real de Michael Oher 


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Mata dos Macacos

Há algum tempo ouvi falar sobre a Mata dos Macacos e desde este dia fiquei curiosa para conhecer o local. Hoje eu e meu marido fomos até lá, mas antes, pesquisamos e encontramos um blog super legal com muitas informações interessantes, é o Gira Mundos!

A entrada que vimos no blog, continua a mesma, só que estes dois muros atualmente estão quebrados. 

Foto: Blog Giramundos – (Entrada da Mata dos Macacos em São José do Rio Preto-SP no Brasil)

Concordo que deveria haver uma manutenção do local e um controle de visitantes. As pessoas chegam até o local com alimentos para os macacos, que, muitas vezes, não é o adequado e pode prejudicar a saúde dos mesmos. No blog Gira Mundos você encontra uma pequena lista dos alimentos indicados e dos que não são indicados. 

Durante o curto período que estivemos lá, presenciamos aproximadamente 4 grupos de pessoas vindo e indo. Notamos algumas pessoas deixando no local as sacolas onde estavam os alimentos que levaram. O tempo todo você pode encontrar caixas, sacolas de plástico e papel, além de garrafas de plástico. 

Gente, se é para usufruir do meio ambiente que ainda não foi detonado pelo ser humano, vamos colaborar pela limpeza. Não vá lá para gritar (assustando os animais) e abandonando lixo. Leve de volta para sua casa e descarte da forma correta. 

Foto: Blog A tal da Patrícia – (Placa informativa da Mata dos Macacos em São José do Rio Preto-SP no Brasil)

Veja abaixo algumas das fotos que tirei no passeio


























terça-feira, 16 de julho de 2013

Titãs Disco 1 # Titãs 1984

 Repassando a discografia

Começo hoje o repassando a discografia!
Vou intercalar algumas bandas que gosto, sempre informando em qual álbum da banda da vez estarei postando.

Começo com o 1 disco dos Titãs

Banda: Titãs
Disco: Titãs 
Ano: 1984








Musicas:

No link abaixo você pode ouvir todas as musicas deste álbum:

http://www.titas.net/discografia/index.php?interface=0&acao=disco&disco_id=1


Minhas observações: Quando este disco dos Titãs foi lançado, eu ainda não era nascida (nasci em 1985).

Algumas musicas desde álbum fazem parte do repertório da banda até hoje. Quando saí, a galera pede de volta e provavelmente, você conheça. Elas são: Sonífera ilha, Marvin e Querem meu sangue.
A minha preferida deste disco são: Go Back e Toda cor. Quer conhecer? Veja abaixo:

Go Back


Toda Cor






Ficha técnica:
(Fonte: www.titas.net)

Estúdio: Áudio Patrulha
Produção: Pena Schmidt
Engenharia de som: Ricardo "Franja" Carvalheira
Arte final: Ruy Tadeu Matsumoto
Capa: Ricardo Van Steen e Ucho Carvalho (CVS)
Foto: Dimitri Lee
Participações especiais
Alberto Marcicano: cítara em "Demais"
Eduardo Souto Neto: arranjos e regência de metais em "Querem Meu Sangue" e "Balada Para John e Yoko"
George Freire: sax em "Marvin"
Gil e Nono: trumpete
Proveta e Baldo: sax
Ivan: trombone

Juliana Pirani fotografias

Juliana Pirani é filha de Ivo Pirani, fotógrafo há 57 anos em São José do Rio Preto-Sp. Formada em Comunicação Social – Jornalismo pela Unilago, Juliana segue trilhando os caminhos do pai e abrindo novos horizontes para si. Tem se especializado em fotos de famílias: crianças e gestantes são seus principais focos. 



quarta-feira, 10 de julho de 2013

Porque eu fiz jornalismo



Hoje eu conheci uma pessoinha muito inteligente, de 13 anos, pelo grupo do Facebook "blogueira ativas". Ela se chama Lara e o blog dela é o Pequeno Muffin e ela cogita a possibilidade de ser jornalista (embora eu tenha pensado que o blog dela era de uma publicitária quando abri). Então, especialmente para ela, vai este post. 

Eu sempre gostei muito de pesquisar e de escrever. Não de escrever qualquer bobeira. As bobeiras eu deixava para os meus diários (tá bom, as vezes vazava pros meus blogs pessoais). 

Em 2009 eu me matriculei no curso de Comunicação Social - Jornalismo na Unilago, aqui na minha cidade. Eu era uma das duas pessoas mais velhas da sala. Já fazia um tempo que eu tinha concluído o ensino médio e aquele ar de ensino  médio da minha turma me irritava no começo, mas depois passei a gostar da galera.

O curso era anual e no primeiro, nenhuma das disciplinas mostrava a rotina de um jornalista. Eu trabalhava em uma casa lotérica (De segunda a sexta das 7:40hs as 19hs e aos sábados das 7:40hs as 17:40hs), não tinha tempo de estudar, simplesmente assistia as aulas. Muitas pessoas passam por isso, é super complicado. Um curso de graduação exige leitura de textos, livros e elaboração de trabalhos. Bom, eu fazia todo o possível, mas era muito difícil. 

No final de 2009 eu comecei a me infiltrar no jornal Bom Dia. Eu precisava de um contato com a profissão para me motivar.  Nessa época, ninguém da minha sala ainda tinha pisado lá. Conheci o Zanetti, na época, editor chefe do jornal. Ele foi muito paciente comigo e me deixou ficar por lá observando durante todo o tempo que eu quis. As vezes eu ia aos domingos (o único dia que eu não trabalhava nem tinha aula). O que eu fazia? Transcrevia entrevistas que estavam no gravador para o editor de texto, telefonava em necrotérios para saber o nome dos falecidos da semana para publicar, juntamente com o motivo do óbito e nome dos parentes,  esse tipo de coisa. Uma vez eu fiquei até quase 2hs da manhã digitando uma entrevista de quase 3hs que fizeram com o prefeito da cidade. O gravador não era digital, foi cansativo! 

Perto do Natal, neste mesmo ano, me deixaram fazer uma coluna, que não me lembro o nome no momento. Fui com o motorista do jornal e o fotografo entrevistar um empresário da minha cidade. A matéria saiu com minha assinatura, "Patrícia Fagundes - Colaboradora" em formato de ping-pong (pergunta e resposta). Fiquei imensamente feliz. Levei uma cópia do jornal pro meu pai, que ficou muito orgulhoso. 

2010 começou! Eu queria me candidatar à estagiaria do jornal, mas estava fora de cogitação largar meu salário de caixa de lotérica para ganhar menos de um salario minimo (auxilio do estágio). No mais, eu não teria muitas chances, eles davam preferencia para alunos do terceiro ano do curso. Eu estava desmotivada, muito cansada e muitas coisas do curso passavam batidas para mim. Eu não conseguia me envolver como os outros alunos com as disciplinas e os trabalhos. Não tinha tempo, não tinha disposição. Era frustrante. No segundo semestre de 2010 eu sofri um acidente de moto e no final do semestre, sofri outro. Tudo isso colaborou para tudo desandar de vez. Eu pagava R$400,00 de mensalidade, não poderia sair da lotérica para trabalhar num local com horário menos puxado, e ganhar um salário minimo. Daí não teria o dinheiro para pagar o curso. Bom, foi aí que minha saga como estudante de jornalismo acabou. 

Eu queria ter escrito um texto mais direcionado à questão da profissão de jornalista, mas as minhas crises e frustrações foram dominantes. 


Lara (e outros leitores), primeiramente, gostaria de dizer que existem sim profissionais maravilhosos nesta área, mas existem também muitos que se corrompem. Esse tipo de coisa, eu fui notando conforme esses dois anos de curso passaram. Como em toda profissão? Sim, como em toda profissão, mas neste caso, quando você tem nas mãos o poder da mídia, é uma coisa bem séria. Já vi casos de editor (não o do Bom Dia) limar tanto o texto de um jornalista, que o sentido da matéria chega a mudar. E o nome de quem vai lá na assinatura? O do jornalista que escreveu o texto original, claro! 

A redação de um jornal é um ambiente que não dá para a minha personalidade. Não tenho tanta eletricidade! Eu derrubaria café todos os dias em cima das mesas! Escrever sob pressão? Não pra mim! Escrever com 10 ou mais pessoas conversando assuntos paralelos ao redor? Sem possibilidade para mim! Não sou dinâmica assim! Até me considero uma pessoa com um bom grau de poder de concentração, mas não tanto! 

Onde você vai trabalhar quando terminar o curso? Depende muito de onde você mora... Que jornais existem na sua cidade? Você está disposto a ir até onde as possibilidades estão? Isso é uma coisa a considerar antes de começar o curso.  Você está disposto a enfrentar qualquer uma das funções que essa profissão possibilita? Porque, de inicio, não se pode escolher muito... se não, você não consegue se inserir no "mercado". 

Eu tenho, por consequência deste meio curso que fiz, amigos jornalistas, que são ótimos profissionais, me orgulho deles! Porém, sinto vergonha alheia com muita frequência de jornalistas que vejo na TV e jornais. 

Os motivos da minha vergonha, vai render outro post... até mais!



quarta-feira, 3 de julho de 2013

Filme: A classe operária vai ao paraiso



Está rolando no teatro do SESI (São José do Rio Preto- Sp 13/06 à 14/08) "Cinema e trabalho". São filmes   com exibição gratuita. É só chegar, entrar e assistir!

Hoje fui assistir "A Classe Operária Vai Ao Paraíso". Filme italiano de 1971,  vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cinema de Canne. O personagem principal é Lulu, um funcionário padrão que tem como meta de vida trabalhar e trabalhar, até que por pressão do movimento sindical e também por ver sua saúde sendo afetada, muda de atitude... é aí que a coisa esquenta...

Achei o filme online. Não espere a doçura de Tempos Modernos do querido Chaplin!

http://pfpnsfemovie.blogspot.com.br/2012/07/a-classe-operaria-vai-ao-paraiso.html

Single #2 Arnaldo Antunes



No começo de junho postei (clique aqui para ver) sobre o novo single do Arnaldo Antunes, que foi o 1º de 4, até o lançamento do seu novo cd intitulado Disco, que será em outubro. 

Terça-feira passada, foi lançado o segundo, segue o link do site para ouvir e abaixo, a letra.




DIZEM (QUEM ME DERA)
(Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Dadi Carvalho)


o mundo está bem melhor

do que há cem anos atrás, dizem

morre muito menos gente

as pessoas vivem mais

ainda temos muita guerra

mas todo mundo quer paz, dizem

tantos passos adiante

e apenas alguns atrás

já chegamos muito longe

mas podemos muito mais, dizem

encontrar novos planetas

pra fazermos filiais

quem me dera

não sentir mais medo

quem me dera

não me preocupar

temos inteligência

pra acabar com a violência, dizem

cultivamos a beleza,

arte e filosofia

a modernidade agora

vai durar pra sempre, dizem

toda a tecnologia

só pra criar fantasia

deuses e ciência

vão se unir na consciência, dizem

vivermos em harmonia

não será só utopia

quem me dera

não sentir mais medo

quem me dera

não me preocupar

quem me dera

não sentir mais medo algum



segunda-feira, 1 de julho de 2013

Menos, bem menos...


O quanto falar

O quanto falar quando? O quanto falar o que? O quanto falar com quem?

Não é uma receita, nem uma medida pra você. 
É a medida pro meu ser. 

Ontem eu completei 28 anos, e como aprendi nesses anos sobre falar!
Ninguém me ensinou, não tive orientação, então, foi aquela velha história... a vida ensina. E ensina com pancadas; doloridas e traumáticas. 
Falei muito sobre mim para pessoas que não mereciam minha confidenciabilidade. Sim, acredite, isso existe. Não que minhas particularidades sejam lá tão importantes, mas algumas pessoas não tem sensibilidade para lhe dar com elas. Algumas pessoas não mereciam a confiança que as dei ao me abrir. 
Isso aqui renderia muitas páginas, eu não tenho o poder da síntese. Estou postando mesmo para dizer que eu aprendi algumas coisas sobre o quanto falar, como por exemplo, responder somente o que me perguntarem em determinadas situações é a melhor coisa a se fazer. Perguntar pouco se for o mais conveniente, é o que vou fazer.
Está tudo ligado ao bom senso que estou desenvolvendo para a vida que pretendo levar até os 100 anos. Aprendi também que para falar, é preciso ter o que falar. Você pode não concordar com nada disso, ou pode até concordar somente com algumas coisas, mas o importante, é você encontrar o seu o quanto falar, o seu o porque falar e o seu o quando falar.

Outra coisa...

Simultaneamente, foi mudando também a minha forma de ouvir. Falando menos, se ouve mais. E isso é o mais importante! Imensamente mais importante!
Antes, quando alguém começava a me contar uma história, eu interrompia. Nossa, e como isso é feio de se fazer! (eu acho). Hoje, eu engulo minhas palavas, e respiro fundo para terminar de ouvir. "Enquanto um burro fala, o outro abaixa a orelha". Agoooooora eu entendi rss
E como a conversa assim flui melhor... 
Esqueça se estiver pensando que sou uma pessoa cheia de regras a mim mesma. Não tenho tantas regras assim... só algumas... e se for pro meu bem, porque não?



Acho que com essa minha medida, acabei ficando um pouco mais introspectiva, mas quer saber? Me sinto bem...


sexta-feira, 28 de junho de 2013

O HOMEM QUE NÃO SE IRRITAVA

Havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém. Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas. Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido. 
Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar. 
Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, que o homem gostava muito. 
A garçonete chegou próxima a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa. 
Mas ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa. 
Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o. 
Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma, como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha. 
Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos observavam discretamente, para ver sua reação. 
Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse:


- O que o senhor deseja? 
Ao que ele respondeu, naturalmente:


- A senhora não me serviu a sopa. 
Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo- o:


- Servi sim senhor! 
Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos... Todos pensaram que ele iria brigar... 
Suspense e silêncio total. 
Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranquilamente:


- A senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais! 


MORAL DA HISTÓRIA


Bom seria se todas as pessoas agissem sempre com discernimento em vez de reagir com irritação e impensadamente. 
Ao protagonista da nossa singela estória, não importava quem estava com a razão, e sim evitar as discussões desgastantes e improdutivas, quem age assim sai ganhando sempre, pois não se desgasta com emoções que podem provocar sérios problemas de saúde ou acabar em desgraça. 
Muitas brigas surgem motivadas por pouca coisa, por coisas tão sem sentido, mas que se avolumam e se inflamam com o calor da discussão, isso porque algumas pessoas têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa, mas acabam levando para a prisão, para o hospital ou para o cemitério... 
Por isso a importância de aprender a arte de não se irritar, de deixar por menos ou encontrar uma saída inteligente como fez o homem no restaurante.


"Educar a alma é a alma da educação"


(Meimei, psicografia de Divaldo Pereira Franco)

Mensagem de paz

Os 6 meses que antecederam junho foram meses de insatisfação com quase tudo o que estava acontecendo em minha vida. 
Eu tinha (como tenho ainda) a noção do que eu precisava fazer para mudar tudo, mas não via os caminhos. 
Eu sentia no corpo o quanto tudo estava me fazendo mal. 
Num certo dia,  quando eu ainda estava trabalhando no meu ultimo emprego (caixa de lotérica), meu pensamento estava longe, num lugar muito mais sereno do que aquele, quando um cliente me entregou um papel onde estava impresso o seguinte:

Se você... 

Agir com dignidade
Trabalhar no bem
Respeitar o próximo
Compreender e relevar
Tranquilizar o aflito
Não julgar
Amparar teu irmão 
Terás cumprido tua parte
Que o mestre Jesus te abençoe. 

Não tenho religião, nunca li a bíblia toda, logo, não posso acreditar no que não conheço. No entanto, mesmo que não houvesse a ultima frase no texto acima, ainda assim o mundo seria muito melhor se as pessoas cumprissem sua parte. Este pequeno texto resume as coisas que acredito. Faltou ali uma coisa muito importante: GRATIDÃO. Gratidão é uma coisa que muitas vezes deixando passar em branco. Nos esquecemos de agradecer e/ou retribuir as coisas boas que nos dão. Nem pense que estou falando de coisas materiais. Tem gente que não se dá conta do quão ingrato é com um amigo que o confortou num momento de angustia, por exemplo. 

Estou passando mesmo só para deixar essa mensagem, espero que ela faça parte de sua vida para sempre. 

O tal do inferno astral

Pra você entender o porque estou escrevendo este blog neste momento, digo que é porque estou há um dia de completar 28 anos. 
Toda vida ouvi falar sobre um tal de inferno astral, que seria instaurado nos dias próximos ao aniversário. Fiz uma breve pesquisa à la Google agora  e descobri o seguinte: 

"O período conhecido popularmente como "Inferno Astral" é o mês que antecede o aniversário de alguém. Nesta época, muitas pessoas acreditam viver momentos de angústia, depressão ou até mesmo azar, atribuindo as turbulências a alguma configuração astrológica misteriosa."

O que vem depois, é uma série de explicações "misticas" relacionadas ao sol e afins. 
Bão, eu não acredito em signos, costumo usar da minha educação quando alguém pergunta qual o meu e continuo com minha boa educação quando a pessoa quer justificar algo de como eu sou por causa do meu signo. Essa é minha forma de respeitar a opinião alheia em relação a isso. 

No entanto, hoje eu passei por um "perrengue" que só João Bibú na causa!
Poucas vezes você vai ler sobre meu cotidiano neste blog, mas é que esse tem que ficar registrado para quando eu quiser lembrar das coisas que me deixaram forte na vida (risos). 

Fui almoçar com meu marido no shopping e quando estávamos descendo as escadas para ir embora, recebi uma mensagem no celular dizendo que eu havia deixado a torneira aberta e que estava molhando todo o quarto da vizinha (moramos em ap). Simultaneamente, meu amado quis tirar o saldo de sua conta. Havia um caixa eletrônico logo ali, então lá foi ele. 

Em poucos segundos, a casa caiu! A maquina prendeu o cartão e então ficamos ao telefone tentando resolver o problema junto à agencia bancária, e o segurança do shopping procurando o disjuntor, pois desligando o caixa, segundo o atendente do banco, a maquina soltaria o cartão. Cerca de meia hora depois (lembrem-se que a água continuava a vazar lá em casa), chegou-se a conclusão que o melhor a fazer, seria cancelar o cartão e aguardar 7 dias uteis para a chegada do novo. E assim foi feito. Ao desligar o telefone, o segurança conseguiu desligar a maquina e o cartão saiu! Legal né? 

Neste momento, eu já estava atrasada para um compromisso e a água devia já estar no teto... partimos então para o lar doce lar. 
Ao passar pela portaria, o porteiro e a zeladora nos fizeram perguntas que só saberíamos responder ao adentrar no ap. Quando abri a porta, mal pude acreditar: era muita água! Água por toda parte, em todos os cômodos do ap. Tinha faca da cozinha no banheiro e areia da caixa dos gatos esparramada por todo lado.
O motivo do caos: eu havia deixado a máquina de lavar funcionando e a mangueira arrebentou (ressecada). 

Saí correndo para o compromisso e quando voltei meu marido já tinha tirado boa parte do nosso oceano particular. 
A outra boa parte ficou pra mim. Fiquei quase travada da coluna, mas terminei. Ja era quase 18hs e fui apressada do outro lado da rua comprar num novo saco de areia para a caixa dos gatos. Atravessando a rua de volta, adivinhem? Quase fui atropelada! Isso mesmo, uma senhora que deve ter comprado a habilitação dando ré aceleradamente. Cheguei a colocar a mão no carro.  Subi as escadas de casa exausta e tremendo. Parecia que havia passado um caminhão em cima de mim. 

Será esse então o tal do inferno astral? Será que eu deveria rever meus conceitos?
Continuo achando que  não!
Coisas dando errado consecutivamente já aconteceram em outros momentos da minha vida e quase sempre foram em janeiro, fevereiro, março... não necessariamente no mês do meu aniversário. 




Concurso cultural Arnaldo Antunes



Está rolando um concurso cultural do Arnaldo Antunes para ganhar o livro dele "Como é que chama o nome disso", respondendo: "O que tem muito e o que tem muito pouco?" e eu respondi o seguinte:

Tem muito julgamento
Muito pouca reflexão
Tem muito xingamento
Muito pouca compreensão
Tem muito grito
Muito pouca oração
Tem muito selinho
Muito pouco chupão
Tem muito barulho
Muito pouca emoção!

Será que eu ganho?
O resultado sai no dia 01/07 ( um dia depois do meu aniversário)



domingo, 23 de junho de 2013

Carne in vitro


Olá

Hoje, assistindo a um programa na tv Cultura, fiquei muitíssimo feliz em saber da novidade: carne in vitro. Alguém aqui já ouviu falar?
Procurei o vídeo no youtube para colocar aqui, mas não encontrei, depois vou procurar c/ mais cuidado. É simplesmente sensacional o projeto, que consiste basicamente em usar a célula tronco de um único animal para reproduzir carne em laboratório. A lista de benefícios para o meio ambiente e para os sanguessugas dos pecuaristas é gigantesca; e é obvio, o que nos interessa (a mim e aos vegetarianos): vidas poupadas!

Segue abaixo o link de um artigo que encontrei sobre o assunto, prometo postar mais coisas sobre este projeto, pois vou acompanhar!



http://www.oeco.org.br/es/guardian-environment-network/25816-hamburguer-in-vitro-futuro-possivel-para-o-consumo-de-carne

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Meu idolo Arnaldo Antuntes

Arnaldo Antunes


Quem é meu amigo sabe que sou fã (MESMO) dos Titãs e ex Titãs, e isso inclui meu querido Arnaldo Antunes. E este post é para falar das novidades deste artista raro.

Está previsto para outubro o lançamento do disco “Disco”, que incluirá 4 faixas pré-lançadas.
Entenda: Em junho, julho, agosto e setembro, na primeira segunda-feira de cada um desses meses, será lançada uma das faixas em streaming. Ou seja, hoje, mais precisamente às 10 da manhã, foi lançada a primeira!

Visite este link para ver o making off: http://www.arnaldoantunes.com.br/disco/

MUITO MUITO POUCO
(Arnaldo Antunes)

tem muito carro e muito pouco chão
tem muita gente e muito pouco pão
tem muito papo e muito pouca ação
muito parente e muito pouco irmão

e então?
o que vamos fazer então
com mais um milhão?
e depois?
o que vamos fazer depois
com um grão de arroz?

tem muito pouca dúvida e muita razão
tem muito pouca idéia e muita opinião
muita pornografia e muito pouco tesão
muita cerimônia e muito pouca educação

e então?
o que vamos fazer então
com mais um milhão?
e depois?
o que vamos fazer depois
com um grão de arroz?

tem muito pouca dúvida e muita razão
tem muito pouca idéia e muita opinião
muita pornografia e muito pouco tesão
muita cerimônia e muito pouca educação
tem muito carro e muito pouco chão
tem muito dente e muito pouco pão
tem muito papo e muito pouca ação
muito pouca gente e muita multidão

e então?
e depois?


Sobre meu ídolo e eu
(Pode acreditar, eu amo, eu amo...)

Nem me lembro de quando fui que me tornei fã do Arnaldo Antunes. Foi depois que se desligou dos Titãs, tenho certeza disso. Creio que por volta de 1998. Ou seja, desde quando me entendo por gente, antes disso eu brincava de boneca e... Ainda não era gente. A musica “Musica para ouvir” era o que eu ouvia dele (desculpe o trocadilho, não resisti). Eu fui ter acesso à internet muito tempo depois disso e A.A não era exatamente o que tocava na radio e passava na TV. Era difícil ter noticias. O tempo foi passando e eu fui me identificando cada vez mais com as sonoridades tão ecléticas dele. A cada novidade, um gostar novo. De cinco anos para cá tive algumas oportunidades de estar em shows do A.A e na primeira dessas oportunidades, no SESC, pude entrar no camarim (não peçam foto, incrível, mas não sei onde está), conversar e poder hoje dizer a vocês “Ele existe de verdade”.

Para saber mais sobre Arnaldo Antunes




quarta-feira, 29 de maio de 2013

Sobre O diário de Anne Frank




Olá leitores (que nem sei quem são, ou quantos são...nem sei se são)!
Antes de qualquer coisa, não esperem do texto abaixo, uma resenha do livro.

No dia 22/05 iniciei a leitura do livro "O diário de Anne Frank" e estou nas ultimas páginas hoje (29/05). Apesar da curiosidade imensa de terminar esta leitura, passei alguns dias sem pegar no livro por conta dos textos da faculdade, já que é final de semestre e as provas vem aí.

Anne quando escreveu o livro era uma adolescente e o livro em questão foi seu diário, então, houve muito mais relatos de crises da idade, como por exemplo; namoradinhos, descoberta da sexualidade, ânsia pela atenção do pai, do que um relato de guerra. Eu cheguei a este livro por conta da síntese "Anne Frank era judia e durante a segunda guerra mundial viveu por um período com sua família num esconderijo secreto".

Bom, mesmo assim eu gostei demais da leitura. Anne e eu temos algumas semelhanças. Nas ultimas páginas, ela diz: "Quero continuar vivendo depois da morte!" Ela se referia a escrita. Eu sempre disse que quem escreve não morre nunca (e provavelmente muita gente já disse isso). Sempre que alguém ler o que foi escrito, o autor vive novamente. Ela por exemplo, na ultima semana, esteve viva pra mim. Tão viva que eu quase pude responder quando ela escrevia linhas intermináveis sobre o Peter.

Bom, mas agora eu realmente estou interessada em aprofundar minha pesquisa sobre a segunda guerra mundial, então, provavelmente as próximas postagens serão sobre isso.

**02/06/2013 00:34hs**



Terminei de ler "O diário de Anne Frank" no dia da postagem acima. Quando eu comecei, me disseram para que eu preparasse lenços de papel para as lágrimas, porém, não derramei uma lágrima se quer. No entanto, nas ultimas páginas do livro, que não foram escritas pela autora em questão, tive uma sensação de estar aprisionada, como aquelas duas famílias que ficaram cerca de 2 anos no "anexo secreto". O trecho que me deu tal sensação de panico (com direito a falta de ar e taquicardia), foi a seguinte:

"Na manhã de 4 de agosto de 1944, entre dez e dez e meia, um carro parou na rua Prinsengracht, 263. Dele saíram várias figuras: um sargento da SS uniformizado, Karl Josef Silberbauer, e, no minimo, três membros holandeses da Policia de Segurança, armados, mas com roupas civis. Alguém deve ter delatado. 
Eles prenderam as oito pessoas que estavam escondidas no Anexo, além de Victor Kugler e johannes Kleiman - mas não levaram Miep Gies e Elisabeth (Bep) Voskuijl -, e pegaram todo o dinheiro e os objetos de valor que encontraram"

Acontece que, após ler o livro, me senti tão intima de Anne, conhecendo tanto da rotina daquelas pessoas confinadas no "anexo secreto" somente pelo fato de serem judias, que quando outra pessoa toma a frente e diz: "Eles prenderam as oito pessoas que estavam escondidas no Anexo" o que me ocorre a mente é "putz, a casa caiu". Depois disso, não houveram mais cartas de Anne (ela chamava de cartas as páginas que escrevia no seu diário. Cartas à uma amiga que ela "criou", a Kitty).

Não direi nada sobre o destino que cada pessoa do anexo teve (vá ler o livro), mas saber que o que eles passaram não foi um caso isolado, me faz ficar sem palavras para descrever o que é tomar consciência disso.