quinta-feira, 25 de julho de 2013

Vanguart Disco 1 #Vanguart

Repassando a discografia

Esse é o 2º repassando a discografia do blog. 
(O 1º foi dos Titãs! Clique aqui para ler)



Banda: Vanguart
Disco: Vanguart
Ano: 2007



Hoje é dia de Vanguart! Na minha opinião, a melhor banda que surgiu nos últimos tempos!
Não me lembro qual foi a primeira vez que os ouvi, nem onde. Se não me engano, a musica foi Semáforo e achei tão juvenil e tão amadurecida! Gostei de primeira! Pouco tempo depois meu marido comprou o CD e até hoje é o mais tocado no nosso carro! Este ano tivemos o privilégio de assistir ao show ao vivo na virada cultural de Barretos - Sp! 

Clique aqui para ouvir todas as faixas deste cd!
Segue abaixo os videos das minhas favoritas! Até as próximas!!!

Cachaça 


Para abrir os olhos


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Filme: Um sonho possível



O filme Um sonho possível, é baseado na história do jogador de futebol americano Michael Oher (Quinton Aaron), que com aproximadamente 17 anos foi tirados do meio do lugar nenhum por uma família que o adotou e deu a ele casa, condições de estudo, alimentação e o principal: a própria família. Ele tinha tudo para ser só mais um no trafico, mas seu destino foi imensamente melhor. 

Primeiramente, o tema me interessou muito, pois sou a favor da adoção, especialmente no caso de pessoas que não preenchem o requisito pele "branca e bebe". 
Os processos de adoção, muitas vezes, poderiam ser menos demorados se o ideal das pessoas não fosse tão ariano. Não sou mãe (mas conheço várias), mas acredito que o amor que você dá para uma criança branca com 1 ano de idade, deveria ser o mesmo que uma criança de 7 anos, negra, deveria receber. Este assunto é muito complexo e este post é dedicado mais ao filme do que ao tema adoção (voltarei rs), então, vamos lá... 

Ao longo do filme, eu tinha a impressão de que, a qualquer momento, Anne (Sandra B) iria ser vencida pelos comentários preconceituosos das amigas e o tiraria de sua casa. Mas ela não o fez! Manteve os seus ideais até o fim! Eu disse ao meu marido: "Que casal hein!" Fiquei feliz por existirem pessoas assim!

Como eu sempre digo, isto não é uma resenha, mas o filme vale muito a pena! 

                                                       Família de Michael Oher no filme
                                       
                                                  Família real de Michael Oher 


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Mata dos Macacos

Há algum tempo ouvi falar sobre a Mata dos Macacos e desde este dia fiquei curiosa para conhecer o local. Hoje eu e meu marido fomos até lá, mas antes, pesquisamos e encontramos um blog super legal com muitas informações interessantes, é o Gira Mundos!

A entrada que vimos no blog, continua a mesma, só que estes dois muros atualmente estão quebrados. 

Foto: Blog Giramundos – (Entrada da Mata dos Macacos em São José do Rio Preto-SP no Brasil)

Concordo que deveria haver uma manutenção do local e um controle de visitantes. As pessoas chegam até o local com alimentos para os macacos, que, muitas vezes, não é o adequado e pode prejudicar a saúde dos mesmos. No blog Gira Mundos você encontra uma pequena lista dos alimentos indicados e dos que não são indicados. 

Durante o curto período que estivemos lá, presenciamos aproximadamente 4 grupos de pessoas vindo e indo. Notamos algumas pessoas deixando no local as sacolas onde estavam os alimentos que levaram. O tempo todo você pode encontrar caixas, sacolas de plástico e papel, além de garrafas de plástico. 

Gente, se é para usufruir do meio ambiente que ainda não foi detonado pelo ser humano, vamos colaborar pela limpeza. Não vá lá para gritar (assustando os animais) e abandonando lixo. Leve de volta para sua casa e descarte da forma correta. 

Foto: Blog A tal da Patrícia – (Placa informativa da Mata dos Macacos em São José do Rio Preto-SP no Brasil)

Veja abaixo algumas das fotos que tirei no passeio


























terça-feira, 16 de julho de 2013

Titãs Disco 1 # Titãs 1984

 Repassando a discografia

Começo hoje o repassando a discografia!
Vou intercalar algumas bandas que gosto, sempre informando em qual álbum da banda da vez estarei postando.

Começo com o 1 disco dos Titãs

Banda: Titãs
Disco: Titãs 
Ano: 1984








Musicas:

No link abaixo você pode ouvir todas as musicas deste álbum:

http://www.titas.net/discografia/index.php?interface=0&acao=disco&disco_id=1


Minhas observações: Quando este disco dos Titãs foi lançado, eu ainda não era nascida (nasci em 1985).

Algumas musicas desde álbum fazem parte do repertório da banda até hoje. Quando saí, a galera pede de volta e provavelmente, você conheça. Elas são: Sonífera ilha, Marvin e Querem meu sangue.
A minha preferida deste disco são: Go Back e Toda cor. Quer conhecer? Veja abaixo:

Go Back


Toda Cor






Ficha técnica:
(Fonte: www.titas.net)

Estúdio: Áudio Patrulha
Produção: Pena Schmidt
Engenharia de som: Ricardo "Franja" Carvalheira
Arte final: Ruy Tadeu Matsumoto
Capa: Ricardo Van Steen e Ucho Carvalho (CVS)
Foto: Dimitri Lee
Participações especiais
Alberto Marcicano: cítara em "Demais"
Eduardo Souto Neto: arranjos e regência de metais em "Querem Meu Sangue" e "Balada Para John e Yoko"
George Freire: sax em "Marvin"
Gil e Nono: trumpete
Proveta e Baldo: sax
Ivan: trombone

Juliana Pirani fotografias

Juliana Pirani é filha de Ivo Pirani, fotógrafo há 57 anos em São José do Rio Preto-Sp. Formada em Comunicação Social – Jornalismo pela Unilago, Juliana segue trilhando os caminhos do pai e abrindo novos horizontes para si. Tem se especializado em fotos de famílias: crianças e gestantes são seus principais focos. 



quarta-feira, 10 de julho de 2013

Porque eu fiz jornalismo



Hoje eu conheci uma pessoinha muito inteligente, de 13 anos, pelo grupo do Facebook "blogueira ativas". Ela se chama Lara e o blog dela é o Pequeno Muffin e ela cogita a possibilidade de ser jornalista (embora eu tenha pensado que o blog dela era de uma publicitária quando abri). Então, especialmente para ela, vai este post. 

Eu sempre gostei muito de pesquisar e de escrever. Não de escrever qualquer bobeira. As bobeiras eu deixava para os meus diários (tá bom, as vezes vazava pros meus blogs pessoais). 

Em 2009 eu me matriculei no curso de Comunicação Social - Jornalismo na Unilago, aqui na minha cidade. Eu era uma das duas pessoas mais velhas da sala. Já fazia um tempo que eu tinha concluído o ensino médio e aquele ar de ensino  médio da minha turma me irritava no começo, mas depois passei a gostar da galera.

O curso era anual e no primeiro, nenhuma das disciplinas mostrava a rotina de um jornalista. Eu trabalhava em uma casa lotérica (De segunda a sexta das 7:40hs as 19hs e aos sábados das 7:40hs as 17:40hs), não tinha tempo de estudar, simplesmente assistia as aulas. Muitas pessoas passam por isso, é super complicado. Um curso de graduação exige leitura de textos, livros e elaboração de trabalhos. Bom, eu fazia todo o possível, mas era muito difícil. 

No final de 2009 eu comecei a me infiltrar no jornal Bom Dia. Eu precisava de um contato com a profissão para me motivar.  Nessa época, ninguém da minha sala ainda tinha pisado lá. Conheci o Zanetti, na época, editor chefe do jornal. Ele foi muito paciente comigo e me deixou ficar por lá observando durante todo o tempo que eu quis. As vezes eu ia aos domingos (o único dia que eu não trabalhava nem tinha aula). O que eu fazia? Transcrevia entrevistas que estavam no gravador para o editor de texto, telefonava em necrotérios para saber o nome dos falecidos da semana para publicar, juntamente com o motivo do óbito e nome dos parentes,  esse tipo de coisa. Uma vez eu fiquei até quase 2hs da manhã digitando uma entrevista de quase 3hs que fizeram com o prefeito da cidade. O gravador não era digital, foi cansativo! 

Perto do Natal, neste mesmo ano, me deixaram fazer uma coluna, que não me lembro o nome no momento. Fui com o motorista do jornal e o fotografo entrevistar um empresário da minha cidade. A matéria saiu com minha assinatura, "Patrícia Fagundes - Colaboradora" em formato de ping-pong (pergunta e resposta). Fiquei imensamente feliz. Levei uma cópia do jornal pro meu pai, que ficou muito orgulhoso. 

2010 começou! Eu queria me candidatar à estagiaria do jornal, mas estava fora de cogitação largar meu salário de caixa de lotérica para ganhar menos de um salario minimo (auxilio do estágio). No mais, eu não teria muitas chances, eles davam preferencia para alunos do terceiro ano do curso. Eu estava desmotivada, muito cansada e muitas coisas do curso passavam batidas para mim. Eu não conseguia me envolver como os outros alunos com as disciplinas e os trabalhos. Não tinha tempo, não tinha disposição. Era frustrante. No segundo semestre de 2010 eu sofri um acidente de moto e no final do semestre, sofri outro. Tudo isso colaborou para tudo desandar de vez. Eu pagava R$400,00 de mensalidade, não poderia sair da lotérica para trabalhar num local com horário menos puxado, e ganhar um salário minimo. Daí não teria o dinheiro para pagar o curso. Bom, foi aí que minha saga como estudante de jornalismo acabou. 

Eu queria ter escrito um texto mais direcionado à questão da profissão de jornalista, mas as minhas crises e frustrações foram dominantes. 


Lara (e outros leitores), primeiramente, gostaria de dizer que existem sim profissionais maravilhosos nesta área, mas existem também muitos que se corrompem. Esse tipo de coisa, eu fui notando conforme esses dois anos de curso passaram. Como em toda profissão? Sim, como em toda profissão, mas neste caso, quando você tem nas mãos o poder da mídia, é uma coisa bem séria. Já vi casos de editor (não o do Bom Dia) limar tanto o texto de um jornalista, que o sentido da matéria chega a mudar. E o nome de quem vai lá na assinatura? O do jornalista que escreveu o texto original, claro! 

A redação de um jornal é um ambiente que não dá para a minha personalidade. Não tenho tanta eletricidade! Eu derrubaria café todos os dias em cima das mesas! Escrever sob pressão? Não pra mim! Escrever com 10 ou mais pessoas conversando assuntos paralelos ao redor? Sem possibilidade para mim! Não sou dinâmica assim! Até me considero uma pessoa com um bom grau de poder de concentração, mas não tanto! 

Onde você vai trabalhar quando terminar o curso? Depende muito de onde você mora... Que jornais existem na sua cidade? Você está disposto a ir até onde as possibilidades estão? Isso é uma coisa a considerar antes de começar o curso.  Você está disposto a enfrentar qualquer uma das funções que essa profissão possibilita? Porque, de inicio, não se pode escolher muito... se não, você não consegue se inserir no "mercado". 

Eu tenho, por consequência deste meio curso que fiz, amigos jornalistas, que são ótimos profissionais, me orgulho deles! Porém, sinto vergonha alheia com muita frequência de jornalistas que vejo na TV e jornais. 

Os motivos da minha vergonha, vai render outro post... até mais!



quarta-feira, 3 de julho de 2013

Filme: A classe operária vai ao paraiso



Está rolando no teatro do SESI (São José do Rio Preto- Sp 13/06 à 14/08) "Cinema e trabalho". São filmes   com exibição gratuita. É só chegar, entrar e assistir!

Hoje fui assistir "A Classe Operária Vai Ao Paraíso". Filme italiano de 1971,  vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cinema de Canne. O personagem principal é Lulu, um funcionário padrão que tem como meta de vida trabalhar e trabalhar, até que por pressão do movimento sindical e também por ver sua saúde sendo afetada, muda de atitude... é aí que a coisa esquenta...

Achei o filme online. Não espere a doçura de Tempos Modernos do querido Chaplin!

http://pfpnsfemovie.blogspot.com.br/2012/07/a-classe-operaria-vai-ao-paraiso.html

Single #2 Arnaldo Antunes



No começo de junho postei (clique aqui para ver) sobre o novo single do Arnaldo Antunes, que foi o 1º de 4, até o lançamento do seu novo cd intitulado Disco, que será em outubro. 

Terça-feira passada, foi lançado o segundo, segue o link do site para ouvir e abaixo, a letra.




DIZEM (QUEM ME DERA)
(Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Dadi Carvalho)


o mundo está bem melhor

do que há cem anos atrás, dizem

morre muito menos gente

as pessoas vivem mais

ainda temos muita guerra

mas todo mundo quer paz, dizem

tantos passos adiante

e apenas alguns atrás

já chegamos muito longe

mas podemos muito mais, dizem

encontrar novos planetas

pra fazermos filiais

quem me dera

não sentir mais medo

quem me dera

não me preocupar

temos inteligência

pra acabar com a violência, dizem

cultivamos a beleza,

arte e filosofia

a modernidade agora

vai durar pra sempre, dizem

toda a tecnologia

só pra criar fantasia

deuses e ciência

vão se unir na consciência, dizem

vivermos em harmonia

não será só utopia

quem me dera

não sentir mais medo

quem me dera

não me preocupar

quem me dera

não sentir mais medo algum



segunda-feira, 1 de julho de 2013

Menos, bem menos...


O quanto falar

O quanto falar quando? O quanto falar o que? O quanto falar com quem?

Não é uma receita, nem uma medida pra você. 
É a medida pro meu ser. 

Ontem eu completei 28 anos, e como aprendi nesses anos sobre falar!
Ninguém me ensinou, não tive orientação, então, foi aquela velha história... a vida ensina. E ensina com pancadas; doloridas e traumáticas. 
Falei muito sobre mim para pessoas que não mereciam minha confidenciabilidade. Sim, acredite, isso existe. Não que minhas particularidades sejam lá tão importantes, mas algumas pessoas não tem sensibilidade para lhe dar com elas. Algumas pessoas não mereciam a confiança que as dei ao me abrir. 
Isso aqui renderia muitas páginas, eu não tenho o poder da síntese. Estou postando mesmo para dizer que eu aprendi algumas coisas sobre o quanto falar, como por exemplo, responder somente o que me perguntarem em determinadas situações é a melhor coisa a se fazer. Perguntar pouco se for o mais conveniente, é o que vou fazer.
Está tudo ligado ao bom senso que estou desenvolvendo para a vida que pretendo levar até os 100 anos. Aprendi também que para falar, é preciso ter o que falar. Você pode não concordar com nada disso, ou pode até concordar somente com algumas coisas, mas o importante, é você encontrar o seu o quanto falar, o seu o porque falar e o seu o quando falar.

Outra coisa...

Simultaneamente, foi mudando também a minha forma de ouvir. Falando menos, se ouve mais. E isso é o mais importante! Imensamente mais importante!
Antes, quando alguém começava a me contar uma história, eu interrompia. Nossa, e como isso é feio de se fazer! (eu acho). Hoje, eu engulo minhas palavas, e respiro fundo para terminar de ouvir. "Enquanto um burro fala, o outro abaixa a orelha". Agoooooora eu entendi rss
E como a conversa assim flui melhor... 
Esqueça se estiver pensando que sou uma pessoa cheia de regras a mim mesma. Não tenho tantas regras assim... só algumas... e se for pro meu bem, porque não?



Acho que com essa minha medida, acabei ficando um pouco mais introspectiva, mas quer saber? Me sinto bem...